Descrição
Sistema formulado especialmente para aplicações onde se faz necessário uma excelente resistência ao amarelecimento (amarelamento). Ou seja, as peças feitas utilizando o sistema Resina 4008 Epoxi ULTRA TRANSPARENTE de Baixa Viscosidade Com Proteção UV Com Endurecedor 5000 terão uma estabilidade prolongada de transparência.
O Sistema ULTRA Transparente da Redelease possuí um absorvedor de radiação UV, com marcante propriedade de retardar o amarelecimento de resinas epóxi, quando associado a endurecedores de boa retenção de
coloração.
Conteúdo:
Resina 4008: 200 g
Endurecedor 5000: 86 g
Principais exemplos de aplicação
– Mesas Resinadas (River Table) 100% transparentes que necessitam de Proteção UV. (Precisa ser aplicada em camadas finas)
– Biojoias 100% transparentes que necessitam de Proteção UV
– Laminados com Fibras Especiais (Carbono por exemplo), Aramida e/ou Fibra de Vidro;
– Porcelanato Líquido;
– Doming;
– Artesanato
– Joias de Resina
– Eternizações em resina
– Peças com flores e plantas desidratadas
– Porta-copos
– Marca-páginas
– Revestimentos que necessitem de transparência
– Confecção de peças maciças que precisem de transparência
– Peças fundidas ou moldadas com ou sem reforço de Fibra de Vidro
– Indústria automobilística
– Fabricação de barcos
– Fabricação de piscinas, banheiras e caixas d’água
– Brinquedos e laminados em geral
– Decoração
– Bijuterias
– Estátuas
– Bottons
– Aplicação de Colas/Massas Pastosas;
– Encapsulamentos, Adesivos, Tubulações;
– Micarta, Criação de cabo de facas;
– Acabamentos vitrificados em madeira, alvenaria e etc.
– Outros.
Vantagens
– MÁXIMA transparência e boa retenção de cores
– MÁXIMA Proteção UV
– Boa fluidez
– Facilidade de Processamento
– Contração mínima. Não libera subprodutos.
– Excelentes propriedades dielétricas com alta isolação
– Resistência química elevada, especialmente ao intemperismo.
– Estabilidade aos ciclos térmicos, impactos e ações mecânicas.
– Boa adesão. Alta dureza e resistência à abrasão
– Fácil impregnação na aplicação em laminação
– Por ser mais líquida pode ser utilizada com maior facilidade para reproduzir peças com grande quantidade de detalhes.
Dicas
Bolhas na resina, costuma ser o grande fantasma de quem quer fazer aplicações, com bom acabamento superficial ou com transparência. Eles costumam atrapalhar estética e tecnicamente, ao ondular e deixar crateras na superfície, e aerar o interior da mistura. Os sistema epóxi em si não geram bolhas na reação. As bolhas são provenientes da manipulação. Elas são provocadas na dosagem, mistura e derrame. Portanto é importante a atenção na hora do uso. Evite derramar muito alto na dosagem, procurando despejar o mais próximo possível da borda do recipiente, ou escorrendo pela parede, podendo inclinar levemente o recipiente.
Quando misturar, fazer uma mistura uniforme, com movimentos contínuos, mas sem grandes agitações e redemoinhos. Se for realizar a mistura com um misturador, procurar ser em baixa velocidade e afundar o máximo possível a haste. Após a mistura, derramar o mais próximo possível da superfície ou através de um duto ou calha.
Existem alguns artifícios que ajudam a eliminar as bolhas superficiais:
– Aditivos como siladit 12, siladit 30 e siladit 53, que são misturados ao sistema, que baixam a tensão superficial e facilitam a subida e estouro das bolhas. (Consulte a equipe de atendimento ou o departamento técnico para receber mais informações técnicas dos aditivos
– Ferramentas que “furam” as bolhas como rolos cheios de pontas.
– Soprador térmico, que dá um choque de calor na bolha, fazendo ele cair de viscosidade pontualmente e estourar. Deve ser passado muito rapidamente o mais rente possível, sem tocar. Não se demorando em um único ponto, pois este calor também pode acelerar o endurecimento, deformando a superfície.
– Maçarico de acetileno, que usa o mesmo principio do soprador. Porém muito cuidado! Isto só é aconselhável para quem tem conhecimento e experiência, pois se trata de chama viva com cilindro de alta pressão.
– Uso de spray quebra bolhas SB 73 com aditivos de baixa tensão superficial, que são aspergidos na superfície, e não alteram as características do sistema epóxi, quebrando as bolhas superficiais instantaneamente.
O recomendado é que use uma combinação destas técnicas, pois será mais efetivo o resultado final, além de uma resina com baixa viscosidade.
Outro ponto importante a se verificar, é quanto aos materiais que ficarão em contato com a resina. Materiais porosos como madeira, concreto, espuma, pedras ornamentais, etc, devem ser seladas antes com uma resina epóxi, para evitar que o ar de dentro delas saia. Evite também peças que estejam úmidas e “verdes”. Dependendo do calor gerado pela reação da resina, ele pode “forçar” a saída do ar e materiais voláteis, contidos nestes materiais porosos, “fervendo” a resina. È importante que todos os materiais que estarão em contato, estejam muito bem seca e limpa, livre de impurezas, partes frágeis, vernizes, ceras, oleosidades, tintas e outros, estando o mais puro e natural possível. Com isso evita-se que a resina manche ou fique cheio de bolhas de ar proveniente destes materiais. (Trecho retirado da apostila ”Não jogue Epoxi fora” de Clovis Sakamoto)
Informações úteis
– Proporção de 100% de Resina Para 43% de Endurecedor em MASSA/PESO .Ou seja, 100g de Resina. Para 43g de Endurecedor. Por ser um sistema com menos anéis aromáticos é fundamental respeitar essa proporção a risca, dessa forma você bloqueará qualquer tipo de defeito superfícial como o Blushing ou Blooming.
– Se possível utilizar estufa durante a cura da resina, auxiliará no acabamento e resistência final da peça.
– MÁXIMA transparência e boa retenção de cores;
– MÁXIMA Proteção UV;
– Alta resistência mecânica se utilizada com Fibras;
– Baixa contração.
– Deixar a Resina sempre curando em temperatura ambiente maior que 18°C
– A homogeneização precisa ser feita com muito critério para que a reação ocorra perfeitamente. Caso tenha dúvidas acesse nosso canal no Youtube.
– Resinas epóxi são estáveis por um longo período de tempo à temperatura ambiente. Devem ser armazenados em
locais secos e ventilados entre 18 a 30º C preferencialmente nas embalagens originais.
Tempo de indução
Após misturar a resina com o endurecedor, até o produto estar 100% homogeneizado, é importante respeitar o chamado “tempo de indução” – um período de 3 a 5 minutos em que a mistura deve descansar antes do uso. Esse passo ajuda a liberar microbolhas e iniciar a reação de maneira mais controlada, reduzindo o risco de problemas como o blushing (manchas esbranquiçadas ou pegajosas na superfície). Seguir esse processo simples garante um acabamento mais bonito, resistente e profissional na sua peça.
Características dos componentes
| Resina 4008 | Endurecedor 5000 | |
| Aparência | Líquido incolor de baixa viscosidade | Líquido transparente |
| Viscosidade, 20°C, cP | 500 a 1600 | 60 a 80 |
| Peso Específico, 20°C, g/cm³ | 1,12 +/- 0,01 | 1,005 +/- 0,015 |
Propriedades do sistema não curado
| Proporção de mistura (Resina: Endurecedor) | 100:43 partes em peso |
| Temperatura de manipulação (ºC) | 18 – 30 |
| Tempo de utilização da mistura 100 g (gel time) a 20º C | 25 – 35 minutos |
| Tempo de endurecimento da mistura (100 g em película, 20º C) | 4 – 6 horas |
| Cura total a 20º C | 7 dias |
Resina base
A resina epóxi base do sistema é um produto líquido, resultante da reação da Epicloridrina com Bisfenol-A.
Endurecedor
O endurecedor à base de amina ciclo alifática modificado promove a melhor adesão com boa resistência térmica,
química e mecânica com baixa exotermia, possuindo boa solubilização na resina com proporções não críticas,
permitindo cura homogênea com boa velocidade e propriedades finais bastante controláveis.
Armazenagem
Resinas epóxi são estáveis por um longo período de tempo à temperatura ambiente. Devem ser armazenados em locais secos e ventilados entre 18 a 30º C preferencialmente nas embalagens originais.
Vida útil: Dentro das especificações de armazenagem, as embalagens não abertas tem vida útil garantida de no
mínimo 12 (doze) meses, todavia o material pode resistir vários meses mais.
Relatório de ensaios – Resultados finais dos testes em câmara UV
| NORMA | ASTM G154:2006 |
| EQUIPAMENTO | QUV |
| TAG EQUIPAMENTO | 003 |
| INCERTEZAS RELACIONADAS |
Incertezas reportadas representam incertezas expandidas expressas com nível de confiança de aproximadamente 95% utilizando um fator k=2. Cores não-cromáticas: ± 0,26 De; Cores cromáticas: ± 0,46 dE |
Documentos de referência
| 01 – Procedimento para equipamento QUV | 06 – Procedimento para Radiômetro |
| 02 – Procedimento para Termo higrômetro | 07 – Procedimento para Termômetro |
| 03 – Procedimento para Osmose reversa | 08 – Procedimento para Medição de cor e brilho |
| 04 – Procedimento para Condutivímetro | 09 – Norma ASTM G154: 2006 |
| 05 – Procedimento para Refratômetro |
Parâmetros de trabalho para ensaio de UV-A conforme norma ASTM G 154 CICLO 1 (ENSAIO ACREDITADO ISO/IEC 17025)
| CONDIÇÕES | PARÂMETROS | VERIFICAÇÃO | TAG |
| CICLO | 8 horas luz + 4 horas condensação | Programação QUV | 003 Serial: 12-2373-81 SE |
| COMPRIMENTO DE ONDA | 340 nm | Tipo de lâmpada | NA |
| ILUMINANTE | UV-A | Radiômetro | 21-34427-13-UC20/340 |
| IRRADIÂNCIA | 0,89 W/m2 | Radiômetro | 21-34427-13-UC20/340 |
| TIPO DE SENSOR | Black Panel | Termo higrômetro | 02656707-06022693 |
| TEMPERATURA SENSOR | 60 ± 3°C (Fase luz) | Termo higrômetro | 02656707-06022693 |
| TEMPERATURA SENSOR | 50 ± 3°C (Fase condensação) | Termo higrômetro | 02656707-06022693 |
| TIPO DE ÁGUA | ÁGUA DI TIPO IV (ASTM D1193) | Osmose Reversa | 008 |
| CONDUTIVIDADE DA ÁGUA | Máximo 1,000 μS/cm | Condutivímetro | 54305-13J9887 |
| TOTAL HORAS | 500 | Horímetro QUV | 003 |
Conclusão: Os sistemas com com proteção UV (4002 e 4008) apresentaram pelo menos 100x mais resistência a incidência de raios UV tendo apresentado apenas um leve amarelamento quando exposto a 500 horas conforme ensaio descrito acima
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| Marca | Redelease |
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| Marca | Redelease |
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